tag:blogger.com,1999:blog-49122920496566876742024-03-13T00:43:19.403-03:00Belas Músicas e Suas HistóriasUma viagem através do universo das músicas que encantaram multidões pelo mundo afora e as curiosidades a respeito de seus criadores e/ou processos de criação.Unknownnoreply@blogger.comBlogger83125tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-20489999855805773762012-06-16T10:38:00.002-03:002012-06-16T10:38:41.153-03:00AVISO IMPORTANTE:Olá para vocês que ainda frequentam o blog.<br /><br />Não sei se todos sabem, mas trabalho com trilhas sonoras, uma área bastante difícil aqui no Brasil.<br /><br />Gostaria de contar com o apoio de vocês num importante concurso, o Game Music Brasil. Aqueles que puderem dar essa força, <strong>assistam ao video da minha trilha sonora e votem nele:</strong><br />
<a href="http://www.gamemusicbrasil.com.br/?page_id=456&v=113">http://www.gamemusicbrasil.com.br/?page_id=456&v=113</a><br />
<br />
<strong>Não é necessário fazer cadastro algum na página. </strong>Apenas fornecer um e-mail para validação (cheque depois sua caixa de entrada ou, às vezes, spam), e pronto. É super simples e rápido.<br />
<br />
Somente a primeira etapa do concurso é por votos. Em seguida haverá análise das trilhas mais votadas pela banca do concurso.<br />Sei que para muitos isso pode não ser nada de mais. Porém, iniciativas desse nível são muito importantes para a área, e para os profissionais do meio aqui no Brasil.<br /><br />A ajuda de vocês significaria muito.<br /><br />Obrigado a todos!<br />Aproveitem o blog!<br /><br /><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-70301771994866297862010-07-29T10:31:00.004-03:002010-07-29T11:16:44.812-03:00#77 - Nascido nas águas de janeiro<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg28OzVHzWQS-Tr5TOlvoKhqbIXxSUQnwr-2ugYhIev6OWU_14Ozs6CezGoiAAELp9QXmUYGFd2bkSTAj7lFtt-c-3oSbFE8_dtSa25gwmhJDCTk3iP4Qv4Jh4Gu8pOgTdqP8YQqIbxpDE/s1600/Tom+jobim2.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 252px; FLOAT: left; HEIGHT: 252px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5499320777359251730" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg28OzVHzWQS-Tr5TOlvoKhqbIXxSUQnwr-2ugYhIev6OWU_14Ozs6CezGoiAAELp9QXmUYGFd2bkSTAj7lFtt-c-3oSbFE8_dtSa25gwmhJDCTk3iP4Qv4Jh4Gu8pOgTdqP8YQqIbxpDE/s320/Tom+jobim2.jpg" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvGK3YkV7dMgOGcUZ7wSBPhmwHWN-NjKKEC3FGr1R9CRwZwKfOfK8yCm8SKqoB5XVpMYfYT7YB_LRTG7DifkOTa69pzmQCGOjz8rN2JllmFD0jSjVQ0bDadjjpD-ywmGJRPU06cQY1_jc/s1600/tom-jobim.jpg"></a>Ele tinha que nascer das águas, entretanto o conserto de um cano na região ditava a secura dos dias. Exatamente por isso os céus enviaram chuvas torrenciais naquela noite em que o carioca <strong>Tom Jobim</strong> nasceu. 25 de janeiro de 1927.</div><div> </div><div></div><div>Regido pelos signos contemplativos e viajores da natureza, água e ar, Tom desde cedo aglutinou-se ao mar e aos vôos da imaginação. Até isso ganhar função criativa quando, aos 14 anos, deparou-se com um piano na garagem de sua casa.</div><div></div><div>Para ele, piano era coisa de mulherzinha. Está aí a prova de que seu destino era claro, pois o rapazinho não conseguiu largar o piano desde então, chegando a estudar às vezes 10 horas por dia.</div><div> </div><div></div><div>Com dedicação, experimentava acordes, queria ser concertista, porém seus professores o aconselhavam a tornar-se compositor. Esta centelha só se concretizaria muitos anos depois. Ainda era um "janeiro". Depois de um "fevereiro" trabalhando como arranjador e especializando-se em orquestração, então chegaram as águas de março.</div><div> </div><div></div><div>Tom Jobim pôde então encantar o mundo com músicas cujas melodias percorriam caminhos imprevisíveis, embalados por harmonias por vezes nostálgicas, melancólicas e eufóricas. Um bom exemplo da riqueza harmônica, ou do que eu chamaria de "sensação de reviravoltas musicais" de Tom, é a canção "Passarim":</div><div> </div><div></div><div><strong>Tom Jobim - Passarim:</strong></div><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=P6BihqBdBAA">www.youtube.com/watch?v=P6BihqBdBAA</a></div><div> </div><div></div><div>Bom proveito!</div><div></div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-54348615119119811222010-07-22T18:18:00.007-03:002010-07-22T18:35:35.641-03:00#76 - Tão bela que enfada, ou tão ruim que encanta?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDdX617XwezZbYLs8hkCXdePYxMP8FBrojKVzu_0-pXNlOru_kiZBPwQzyNnbRGNr-q0grsRkW9VkRPHjFSWaqEm0r9Ote6q0fWBLcO75GkZKlIDHGs6ehoWQ09Lm6eHlGgXs4sFKPVn8/s1600/Crash+Test+Dummies.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 300px; FLOAT: left; HEIGHT: 302px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496843828490287906" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDdX617XwezZbYLs8hkCXdePYxMP8FBrojKVzu_0-pXNlOru_kiZBPwQzyNnbRGNr-q0grsRkW9VkRPHjFSWaqEm0r9Ote6q0fWBLcO75GkZKlIDHGs6ehoWQ09Lm6eHlGgXs4sFKPVn8/s320/Crash+Test+Dummies.jpg" /></a><br />Poderia uma música ser mundialmente adorada, e ao mesmo tempo figurar entre as piores canções?<br /><br />Situações como esta são até compreensíveis em casos muito específicos e polêmicos. Por exemplo: embora certos gêneros (pops radicalmente comerciais, funks, etc.) tenham fama, existe um contingente proporcional ou maior, que os critica como sendo material artístico inferior, duvidoso, e até mesmo estupidificador. Sem entrar em questões de certo ou errado, é compreensível.<br /><br />No entanto, o que pensar quando uma canção realmente interessante, melódica, harmônica, é alvo de tantas listas de piores músicas? A canção "<strong>Mmm Mmm Mmm Mmm</strong>", lançada em 1993, é exemplo clássico dessa estranha dualidade. Apesar de projetar a banda <strong>Crash Test Dummies</strong> ao estrelato, caiu em pelo menos três importantes listas de músicas ruins (da VH1, da Rolling Stone e da Blender).<br /><br />Embora particularmente muito bela, contém elementos que podem fazê-la parecer, sei lá, aquele galã de novela que manca e tem caspa; ou aquela musa da TV que tem chulé ou bafo de bode...<br /><br />Se é a voz bizarra do cantor <strong>Brad Roberts</strong>, se é a letra esquisitíssima (que fala de crianças que sofrem os mais esdrúxulos problemas, como cabelos brancos, marcas de nascença ou a obrigação de sacudir-se artificialmente em cultos de igreja), o certo é que "Mmm Mmm Mmm Mmm" não passa em branco a nossos ouvidos.<br /><br />Em toda sua estranheza, eu gosto. E vocês?<br /><br /><strong>Crash Test Dummies - Mmm Mmm Mmm Mmm:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=yhuPiBZHvLE">www.youtube.com/watch?v=yhuPiBZHvLE</a><br /><br />Bom proveito!<div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-81825092325750963322010-07-14T11:56:00.005-03:002010-07-14T12:31:48.440-03:00#75 - Kala Marka - Nuevo Mundo. Mundo Nuevo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheHG-MzVr2BEbj_lzv7uW238iGgB33MX2vAYdOFeafHdXnHdgMtDUSQdpK8Wvekx3wzOmlpoo948jS1817oGHZj4-tg4BS7Nhp_13o6BbBk98LNwCLUnrwSpjA4oOW5QbyCkWJbYY8TTY/s1600/Andinos.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 208px; FLOAT: left; HEIGHT: 263px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493776795366456450" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheHG-MzVr2BEbj_lzv7uW238iGgB33MX2vAYdOFeafHdXnHdgMtDUSQdpK8Wvekx3wzOmlpoo948jS1817oGHZj4-tg4BS7Nhp_13o6BbBk98LNwCLUnrwSpjA4oOW5QbyCkWJbYY8TTY/s320/Andinos.jpg" /></a><br />Como amante incondicional de música andina, eu não poderia deixar de compartilhar com vocês esta que é para mim, até o momento, a empreitada musical mais bela dos últimos anos.<br /><br />Aparentemente alguém resolveu juntar o grupo boliviano <strong>Kala Marka</strong>, uma orquestra, coral com mais de cem crianças para tocarem músicas tradicionais andinas.<br /><br />Peço desculpas pela escassez de informações que ainda tenho a respeito da iniciativa. Quem sabe quando minha cópia do DVD chegar da Bolívia (já foi encomendada! Vivas!) haja nele maiores detalhes.<br /><br />O que sei é que tal concerto resultou em interpretações que certamente os músicos tradicionais andinos nunca vivenciaram, e numa sonoridade tão rica quanto pura. Pura como essa cultura nunca deve deixar de ser.<br /><br />Agora deixa eu mostrar algumas de minhas preferidas:<br /><br /><strong>India Leñera:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=YyOvQxY3JSY">www.youtube.com/watch?v=YyOvQxY3JSY</a><br /><br /><strong>Malacun Wawapa:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=wjWOdeWTgvE">www.youtube.com/watch?v=wjWOdeWTgvE</a><br /><br /><strong>Cancion y Hayno:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=mk3li1jFJ7s">www.youtube.com/watch?v=mk3li1jFJ7s</a><br /><br /><strong>El Dorado:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=VJbpqBXFnc8">www.youtube.com/watch?v=VJbpqBXFnc8</a><br /><br />Bom proveito!<div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-6243767525985504682010-07-14T11:22:00.004-03:002010-07-14T11:47:32.457-03:00#74 - Libertango<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8fgsgx8K5qvtngSV26nZSQxQThfVGpcvSQoCL6kCeyXtO9-MLt6yGAhC_qtQRHXBzVX0usVqngZwNHMpNjZza15t96D1H93JzQVHJQWH2vNOU2VGUJPDLgoTv7rwG6iEPbmIPK8pmM7o/s1600/Astor_Piazzolla.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 250px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493767611284801154" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8fgsgx8K5qvtngSV26nZSQxQThfVGpcvSQoCL6kCeyXtO9-MLt6yGAhC_qtQRHXBzVX0usVqngZwNHMpNjZza15t96D1H93JzQVHJQWH2vNOU2VGUJPDLgoTv7rwG6iEPbmIPK8pmM7o/s320/Astor_Piazzolla.jpg" /></a><br /><br />Numa noite como outra qualquer, o músico argentino que andava por aquela rua talvez jamais imaginasse que seria violentamente abordado e agredido.<br /><br />Assalto? Sequestro? Nada disso... A vítima era ninguém menos que <strong>Astor Piazzolla</strong>, e seu crime - segundo os berro do agressor - era estar destruindo o Tango.<br /><br />É de causar suspeitas (muito positivas, a meu ver) se toda uma classe de músicos ortodoxos parte em cruzada contra alguém que esteja supostamente modificando as bases de um estilo culturalmente muito arraigado.<br /><br />No caso de Astor Piazzolla (Mal Del Plata, 1921-1992), não existem mais suspeitas quanto ao valor de sua revolução. A prova está no que o próprio Tango, em sua paixão e calor mais intensos, é hoje em dia.<br /><br />Na obra deste incrível compositor e instrumentista, o frenesi trágico transfere-se para cada fibra das harmonias e melodias. E se você se deixa envolver por elas, pode até sentir um gosto de transgressão que, talvez, foi o que inundou as almas de seus opositores do passado. Seria inveja?...<br /><br /><strong>Astor Piazzolla - Tanguedia:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=3VWfsea7tnw">www.youtube.com/watch?v=3VWfsea7tnw</a><br /><br /><strong>Astor Piazzolla - Libertango:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=RUAPf_ccobc">www.youtube.com/watch?v=RUAPf_ccobc</a><br /><br />Bom proveito!<div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-4670007233795702352009-12-01T10:14:00.006-02:002009-12-01T10:38:04.523-02:00#73 - Um Compositor Titânico<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzNofgW9IOP6LRf60N5L_z2eGP41EwXfnOUBODkJ8LhBq40IzUYLHVjkHR6eXOrLPJWR0epndE77JHMaxnpwkNlZF8X6OJPmjbtSBSrmIa-rXzFMGVwRoVT40EkVFDlF9esDidR_U0uL0/s1600/James+Horner.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 192px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410241081743957186" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzNofgW9IOP6LRf60N5L_z2eGP41EwXfnOUBODkJ8LhBq40IzUYLHVjkHR6eXOrLPJWR0epndE77JHMaxnpwkNlZF8X6OJPmjbtSBSrmIa-rXzFMGVwRoVT40EkVFDlF9esDidR_U0uL0/s320/James+Horner.jpg" /></a><br /><div>Normalmente os diretores de filmes, por mais que acreditem num novo trabalho, não tem qualquer certeza de que ele será um sucesso. Isto acontece mesmo com filmes que hoje temos como obras-primas.<br /><br />Uma delas, bastante premiada e aclamada, foi uma exceção quanto à expectativa de seu diretor. <strong>Mel Gibson</strong>, já exausto e a poucas semanas de estrear o filme que dirigia e estrelava, tinha convicção de que ali estava algo muito especial. Acontece que ainda havia um importante detalhe a ser adicionado a seu tão querido “filho”: trilha sonora. O receio de <strong>Mel Gibson</strong>, de que a música não atingisse a sensibilidade e grandeza necessárias a seu filme fez com que ele até especulasse deixar algumas cenas sem música, com receio de que ela as arruinasse. Felizmente, quem assistiu “<strong>Coração Valente</strong>” (1995) já sabe que esse drama (o do diretor, claro) teve um final mais que feliz.<br /><br />Contratado para compor a música do filme, o americano <strong>James Horner</strong> emocionou Mel Gibson a ponto dele afirmar que estava diante de uma das trilhas sonoras mais belas da história. A exemplo disso, basta uma olhada nessa pequena cena: (<a href="http://www.youtube.com/watch?v=YzRx_qUWjOw">www.youtube.com/watch?v=YzRx_qUWjOw</a>).</div><div> </div><div>De fato, o filme ganhou cerca de 20 prêmios cinematográficos. Aí vão dois temas completos:<br /><br /><strong>James Horner – “A Gift of a Thistle & The Secret Wedding” (Coração Valente):<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Vgw1DqgtI0E&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=Vgw1DqgtI0E&feature=related</a><br /><br />Mesmo com trabalhos tão expressivos, James Horner talvez seja o compositor cinematográfico mais criticado e controverso. A maior acusação que os críticos (ou músicos frustrados, talvez...) lhe fazem é o fato dele reutilizar material de suas trilhas anteriores, ou de ser um tanto repetitivo. Sinceramente, não vejo problema num músico copiar a si mesmo, visto que existe, além de tudo, certas dificuldades jurídicas em se processar a si mesmo por plágio...<br /><br />O maior exemplo da citada reutilização são as duas trilhas a seguir. Repare que ambas são a mesma música, com arranjo levemente adaptado:<br /><br /><strong>James Horner – The Machine Age (Introdução de “O Homem Bicentenário”):<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=quINm_8HrKg">http://www.youtube.com/watch?v=quINm_8HrKg</a><br /><br /><strong>James Horner – A Kaleidoscope of Mathematics (Uma Mente Brilhante):<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=mZI3VWSu0nM">http://www.youtube.com/watch?v=mZI3VWSu0nM</a><br /><br />A fantástica trilha de abertura do filme “<strong>O Homem Bicentenário</strong>” chamou muito a atenção do diretor <strong>Ron Howard</strong>, quando ele dirigia o filme “<strong>Uma Mente Brilhante</strong>”, achando que a faixa poderia ilustrar o interior da mente do personagem John Nash com a dose perfeita de loucura e beleza. Aliás, a voz feminina que ouvimos nesta versão pertence a <strong>Charlotte Church</strong>, a mesma garota que participou da canção de abertura da novela Terra Nostra, talvez muitos se lembrem...<br /></div><div>Ah, e só para evitar a falta da citação, vale lembrar que sua trilha mais popular talvez seja a do filme "<strong>Titanic</strong>" (inclusive a canção interpretada por Celine Dion).</div><div><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-24413437378918180272009-10-12T11:00:00.003-03:002009-10-12T11:05:46.060-03:00#72 - Dia das Crianças<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7hdQU0hXqZeMp-P4t1laMzVvtTxX5k6oP2gcVUuXFFz84xxXFtxGuKQIdlsG4Xut9kjQz3snftxgT7Z1d5Zx9h2L6y3wHfyzy1JM-pr9-oYkEKeoff9iV6zzHadytPQvau9YnCGj6Jw4/s1600-h/Raffi.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 222px; FLOAT: left; HEIGHT: 268px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391713957211172002" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7hdQU0hXqZeMp-P4t1laMzVvtTxX5k6oP2gcVUuXFFz84xxXFtxGuKQIdlsG4Xut9kjQz3snftxgT7Z1d5Zx9h2L6y3wHfyzy1JM-pr9-oYkEKeoff9iV6zzHadytPQvau9YnCGj6Jw4/s320/Raffi.jpg" /></a><br /><div>É bem provável que pouca gente pusesse fé que um rapaz nascido no Cairo, cantor mediano e tocador mediano de violão, pudesse ir para o Canadá para viver de música. E os anos de busca infrutífera de <strong>Raffi </strong>(seu nome, dado pela mãe em homenagem a um poeta) por sucesso pareciam estar corroborando as tristes expectativas.<br /><br />Raffi não se destacava quando arranjava algum lugar para tocar, e eles estavam começando a escassear. Porém, em meados da <strong>década de 70</strong>, logo antes que ele arrancasse os cabelos em desespero, um convite inesperado e casual apareceu. De início a empolgação tomou conta de Raffi, mas o revés veio imediato: a proposta era uma apresentação numa escola de Toronto, para uma platéia de crianças.<br /><br />Apesar de muito reticente, ele decidiu aceitar o inusitado desafio. Incrivelmente, sua apresentação foi um sucesso tão grande que, do dia para a noite, Raffi ganhou uma carreira no mundo das músicas para crianças. Ao longo da década de 70 e 80, suas composições, carisma e simplicidade arrebataram milhões de fãs (mirins e adultos), não só nos EUA, mas em todo o planeta.<br /><br />Atualmente, Raffi é um dos grandes nomes na luta pelos direitos das crianças, causa pela qual já foi premiado inúmeras vezes.<br /><br />Embora não esteja mais fazendo shows, o molde de suas apresentações vem sendo mantido por alguns outros artistas. No Brasil, um bom exemplo disso é o grupo “<strong>Palavra Cantada</strong>”.<br /><br />No Youtube, há um show clássico de <strong>Raffi </strong>na íntegra. Aí vai uma das partes:<br /><br /><strong>Raffi – A Young Children’s Concert (parte 2):<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=z1jhz50lW8I">http://www.youtube.com/watch?v=z1jhz50lW8I</a><br /><br /><strong>Palavra Cantada – “Sopa”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Q7KctMnADEw">http://www.youtube.com/watch?v=Q7KctMnADEw</a><br /><br />Abraços a todas as crianças crescidas ou não!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-23774992855834852222009-06-25T22:59:00.003-03:002009-06-25T23:05:58.739-03:00Michael Jackson (1958 - 2009)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfxuSTaPM3BgOM1LDNWNQNdZ-4tWoMSY049L1DgOF5OJmk4teJW6JYAgWyqsPQEpKufLYeiJxnYt6LdWDZBh2sUTgkANx7-JbLqjrkRubkjUgtqmpKpm19w9YkR6zoI_Gfj_43mco2_fo/s1600-h/billiejean.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 221px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351451533042322434" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfxuSTaPM3BgOM1LDNWNQNdZ-4tWoMSY049L1DgOF5OJmk4teJW6JYAgWyqsPQEpKufLYeiJxnYt6LdWDZBh2sUTgkANx7-JbLqjrkRubkjUgtqmpKpm19w9YkR6zoI_Gfj_43mco2_fo/s320/billiejean.jpg" /></a><br /><div>Ao pensar sobre a partida deste artista tão querido por todos, o que fica não é só uma estranha angústia (reflexo de se testemunhar um milagre de arte que pousou no mesmo planeta que eu e o deixou), mas também uma enorme gratidão.<br /><br />Ele teve talento o bastante para juntar-se àqueles dotados que mostram ao mundo que a arte é sempre maior do que o próprio corpo, do que a própria existência física. E isto é facilmente constatável quando nos damos conta de que a beleza e o encantamento que nos proporcionou sempre foi muito maior do que sua dor tão humana, e seus conflitos tão mortais.<br /><br />A arte é sempre maior do que nossos corpos, nossas dores e nossos comportamentos. Ela está acima de qualquer rumor, qualquer mentira, ou qualquer imperfeição do homem. Ela é a parte divina em nós, e alguns gênios têm o privilégio de revelar isso aos seus companheiros de jornada, fulminando-os e encantando-os com vozes e movimentos.<br /><br />Obrigado, Michael, por ter feito sua parte por um mundo bem mais bonito.<br /><br />Aí vão minhas preferidas:<br /><br /><strong>Michael Jackson – Smooth Criminal:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=2WjOn5TNjBM&feature=fvst">http://www.youtube.com/watch?v=2WjOn5TNjBM&feature=fvst</a><br /><br /><strong>Michael Jackson – Human Nature:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Pjzer9dUWmg">http://www.youtube.com/watch?v=Pjzer9dUWmg</a><br /><br /><strong>Michael Jackson – Heal the World:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=W61Q-EZ8R7M">http://www.youtube.com/watch?v=W61Q-EZ8R7M</a><br /><br /><strong>Michael Jackson – Remember the Time:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=sHAj5o0rdVE">http://www.youtube.com/watch?v=sHAj5o0rdVE</a><br /><div></div></div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-77955799181896894232009-05-12T14:40:00.001-03:002009-05-12T14:46:08.336-03:00#71 - Rock, Duque e um cavalo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWKZkFK0Vk7DSHVk71HNelHFtC8xWTOdAyqk66fcLKd-pPLPNpRtHFMJmY-l9gJpwPOLv2AiRsSy05gyuMuw9ntoMtEgvN8WgMrbkNhcmjKvLrLowG46lx_z18HVzms7wCuxPqpjn86z4/s1600-h/Franz.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 258px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334994637282163698" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWKZkFK0Vk7DSHVk71HNelHFtC8xWTOdAyqk66fcLKd-pPLPNpRtHFMJmY-l9gJpwPOLv2AiRsSy05gyuMuw9ntoMtEgvN8WgMrbkNhcmjKvLrLowG46lx_z18HVzms7wCuxPqpjn86z4/s320/Franz.jpg" /></a><br /><div>Existem muitas bandas de rock que tem pretensão de serem politizadas. Que atribuem a si mesmas uma parcela na conscientização da juventude através de seu som supostamente inovador ou letras supostamente revolucionárias.<br /><br />Há outras, no entanto, que acabam sendo rotuladas efusivamente como tal, sem qualquer intenção que não a música. Por exemplo, quem estivesse assistindo a uma corrida de cavalos, se encantasse pelo vigor e velocidade do campeão, e sugerisse inocentemente aos amigos: “<em>Ei, que tal botarmos o nome desse cavalo na nossa banda?</em>”, por algum acaso estaria pretendendo criar algum movimento político, ou fazer honras saudosas a um mártir revolucionário?<br /><br />Foi exatamente o que ocorreu com a banda escocesa <strong>Franz Ferdinand</strong>. O cavalo campeão chamava-se <strong>Archduke Ferdinand</strong>. Acontece que o dito cujo havia sido batizado em homenagem ao arquiduque autríaco Franz Ferdinand, cujo assassinato em Sarajevo, em Junho de 1914, desencadeou uma série de eventos que levaram ao estouro da <strong>1ª Guerra Mundial</strong>.<br /><br />A banda Franz Ferdinand fez questão de dizer que escolheram o nome pela sonoridade, e só. Nada mais preciso, afinal (correndo o risco de ser óbvio e piegas), foi pela sonoridade, e não por ideologias, que a banda tornou-se um marco no ano de 2004, já com o lançamento do primeiro álbum. E não seria justo dizer que eles recuperaram uma sonoridade perdida no rock dos anos 80, já que diversas bandas sempre o fizeram ao longo dos anos... mas se estabelecermos que tais proezas só merecem ser atribuídas a quem faz algo realmente competente, então a informação é válida.<br /><br />Aí vão minhas favoritas:<br /><br /><strong>Franz Ferdinand – Walk Away:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=qII2RBVcEKQ">http://www.youtube.com/watch?v=qII2RBVcEKQ</a><br /><br /><strong>Franz Ferdinand – Take me Out:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=x_9GR9kdZ3o">http://www.youtube.com/watch?v=x_9GR9kdZ3o</a><br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-68682973500354613702009-05-12T13:48:00.003-03:002009-05-12T13:53:44.288-03:00#70 - O Rei das Galhofas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCWrwAp03xQ8Ci1JSXg7gldtj781AWGy7FM5taMwp4umhcOUaoaX3T_Zd7lXLXxmAYF2MHjNPgeWHn-Jbh-ItiNvR4sgLB7BmtewRWQEL1KwdFM5R6ftaFYzCV7JQS2pyagsvviegx2Fs/s1600-h/Offenbach_caric400.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 305px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334980466184553186" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCWrwAp03xQ8Ci1JSXg7gldtj781AWGy7FM5taMwp4umhcOUaoaX3T_Zd7lXLXxmAYF2MHjNPgeWHn-Jbh-ItiNvR4sgLB7BmtewRWQEL1KwdFM5R6ftaFYzCV7JQS2pyagsvviegx2Fs/s320/Offenbach_caric400.jpg" /></a><br />Ironia do destino, ou não, a descoberta da música na vida do compositor alemão <strong>Jacques Offenbach</strong>, considerado um dos maiores mestres da comédia musical, deu-se de forma bastante cômica, como não poderia deixar de ser.<br /><br />Seu pai era violinista, mas em <strong>1826</strong>, aos sete anos de idade, Offenbach deparou-se com um violoncelo. Ficou estupefato com aquilo, dizendo que aquele era o maior violino que ele já vira na vida. Após esgotar a mente na busca de uma resposta para o porquê de um violino precisar daquele tamanho todo, passou a uma busca infrutífera por encontrar um modo de posicioná-lo ao ombro. Não encontrando solução possível, deitou o instrumento ao chão e passou a experimentar o som das cordas ali mesmo. Imediatamente, a sonoridade abrangente, muito similar à voz humana, fez o menino tomar uma decisão.<br /><br />Em pouco tempo, o pequeno Offenbach demonstrou extremo talento para música, e já aos doze anos era considerado um virtuose no violoncelo. Passou alguns anos tentando ganhar a vida sozinho, como violoncelista, e chegou a estudar composição num conceituado conservatório. Mas apenas um ano bastou para que ele não suportasse as regras rígidas do local, e fugisse de lá para abrigar-se naquele que seria o portal para o universo que o tornaria mundialmente famoso: <strong>a ópera cômica</strong>.<br /><br />As <strong>operetas</strong> eram óperas bem mais curtas e estritamente voltadas à comédia. O público que as freqüentava constituía-se das classes mais pobres, que se deleitava com a absurdidade das situações, as canções simples e as críticas ao modo de vida dos ricos. Jacques Offenbach rapidamente criou e compôs suas próprias operetas, e estas levaram abaixo, repetidas vezes, uma platéia cada vez maior e mais fiel ao músico.<br /><br />A seguir, sua composição mais famosa, “<strong>Can Can</strong>”, largamente utilizada até os dias atuais em vários filmes, desenhos etc..<br /><br /><strong>- Jacques Offenbach – “Can Can”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=swmR_cPrHvY">http://www.youtube.com/watch?v=swmR_cPrHvY</a><br /><br /><strong>- Jacques Offenbach – “Chanson Militaire”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=M9ZPKEF2k0M">http://www.youtube.com/watch?v=M9ZPKEF2k0M</a><br /><br /><strong>- Jacques Offenbach – “Barcarolle”:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=fepL7ez06ew">http://www.youtube.com/watch?v=fepL7ez06ew</a><br /><br />Bom proveito!<div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-89765950444042276482009-04-20T16:02:00.002-03:002009-04-20T16:07:06.318-03:00#69 - Imagem é quase tudo...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc-1asFwRiAWvZRRSAB60kvDmeCnhHAEBKHl2EBi_Dzz8vH37HWH3lKACoQZHpCr1VucRigrb-1RSOE5bOLTjPd0U6y8mKP7OsAxsK_kDlTDboJ4boj_0NIMQgDnoRm_q6KkcSOkSr4k8/s1600-h/the_cure.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 279px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326851571139593538" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc-1asFwRiAWvZRRSAB60kvDmeCnhHAEBKHl2EBi_Dzz8vH37HWH3lKACoQZHpCr1VucRigrb-1RSOE5bOLTjPd0U6y8mKP7OsAxsK_kDlTDboJ4boj_0NIMQgDnoRm_q6KkcSOkSr4k8/s320/the_cure.jpg" /></a><br /><div>É uma grande ironia saber que o primeiro produtor da banda iniciante <strong>The Cure</strong>, pelos fins da década de <strong>70</strong>, tencionava fazer com que o grupo não tivesse apelo de imagem. Irônico, mas compreensível.<br /><br />Irônico porque quando se fala em The Cure o que vem à nossa mente é exatamente a imagem forte do grupo, concentrada sobretudo no líder, compositor, guitarrista, pianista e vocalista <strong>Robert Smith</strong>; e compreensível porque, na verdade, <strong>Chris Parry</strong> queria aparentemente desfazer um transtorno inicial causado por um importante concurso musical que o The Cure venceu, mas cujos louros (uma gravação oficial) nunca concretizaram-se sob alegação de que a banda só havia vencido por causa da imagem forte que passava.<br /><br />No fim das contas, o que mais importava (a música) acabou tomando primeiro plano na história toda, e o The Cure alcançou extraordinário sucesso no mundo todo.<br /><br />A preocupação excessiva com uma sonoridade legítima, mais o fato de Robert Smith ser o cabeça da banda, resultaram em inúmeras modificações na formação da banda, tanto que, atualmente, o único integrante que permanece desde a formação original é o próprio Robert.<br /><br />Nas músicas, essa concentração criativa se reflete em muitos aspectos que tornam a sonoridade do The Cure interessante. Cada canção é muito precisa e ensimesmada, uma espécie de mosaico cíclico. E claro, uma das marcas registradas do grupo, indício também do valor de Robert como grande melodista: quase todas elas são introduzidas e entremeadas por uma frase limpa de guitarra.<br /><br />Eis minhas preferidas:<br /><br /><strong>The Cure – "Friday I’m in Love":<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=TSmfNxmaQHc">http://www.youtube.com/watch?v=TSmfNxmaQHc</a><br /><br /><strong>The Cure – "A Forest":<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=NYzQpNol-yo&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=NYzQpNol-yo&feature=related</a><br /><br /><strong>The Cure – "Lullaby":<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=tYtYe9K6zv4&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=tYtYe9K6zv4&feature=related</a><br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-3481019940448951632009-04-13T09:35:00.003-03:002009-04-13T09:41:49.867-03:00#68 - S.O.S. para o Céu<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMXyNyODhUb3cBya7gCIHhJQJKSYFpvIJfNLJxlqXUVrhyphenhyphenWJiM0rB-cL9_g-TpewPAGF1KpcIKEUJ0xhdxoi_lIZImrgC4oL8DdzOgky_UCgAodTI4-t8gXv1oJFGggm0lwj6sdzKUEME/s1600-h/issa2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324154189931612162" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 210px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMXyNyODhUb3cBya7gCIHhJQJKSYFpvIJfNLJxlqXUVrhyphenhyphenWJiM0rB-cL9_g-TpewPAGF1KpcIKEUJ0xhdxoi_lIZImrgC4oL8DdzOgky_UCgAodTI4-t8gXv1oJFGggm0lwj6sdzKUEME/s320/issa2.jpg" border="0" /></a> O indivíduo que já conhece uma tal cantora e compositora chamada <strong>Issa</strong>, sabe que ela é um dos grandes nomes da música que engrossa a fileira dos artistas contrários à soberania e abuso da poderosa indústria fonográfica.<br /><br />Há poucos anos, Issa adotou a postura de disponibilizar todas as suas músicas para que os interessados pudessem comprá-las pelo preço que lhes desse na telha. Isto não só como forma de viver de sua arte segundo os padrões de seus próprios fãs, mas também como meio de auxiliar a natureza, evitando que suas obras demandassem a produção de toneladas de plástico para serem distribuídas ao mundo.<br /><br />Esta ideologia, no entanto, não tem longa data na vida de Issa. Este estado de consciência veio-lhe repentinamente, lá pelo início dos anos 90, quando sua carreira musical guinou significativamente para algo mais leve e espiritual.<br /><br />Alguns dizem que uma música em especial pode ser considerada a perfeita linha divisória entre <strong>Issa </strong>e <strong>Jane Siberry</strong> (seu nome verdadeiro). Trata-se da belíssima “<strong>Calling All Angels</strong>”. Qualquer um que tenha assistido “<strong>A Corrente do Bem</strong>”, com certeza se lembrará desta canção, já que ela envolve a cena final do filme com uma sensibilidade da qual é impossível sair ileso...<br /><br /><strong>- Jane Siberry (nome atual Issa) – “Calling All Angels”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=7L3UY_xnhw4&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=7L3UY_xnhw4&feature=related</a><br /><br />Bom proveito!<br /><div></div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-88999620421317290072009-03-31T12:12:00.007-03:002009-04-03T13:01:50.884-03:00#67 - Lista Negra / O Vôo da Mamãe Coruja<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2IzPf2PhjLymGs9IWgdl3UteaoIDT8Mv58bry0gKr8ZHMRSmIqWTZ3KG-KlD2mbKU_WSU5LSeDhmejTkTWL3cNhQ-CIhIMOfSg_LVRZkZaZyI4YqrsP2I1o-ZvLcfvmz3NcGZY3Av9qg/s1600-h/jkrowling.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5319370356674576210" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 268px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2IzPf2PhjLymGs9IWgdl3UteaoIDT8Mv58bry0gKr8ZHMRSmIqWTZ3KG-KlD2mbKU_WSU5LSeDhmejTkTWL3cNhQ-CIhIMOfSg_LVRZkZaZyI4YqrsP2I1o-ZvLcfvmz3NcGZY3Av9qg/s320/jkrowling.jpg" border="0" /></a><br /><div>Falando sobre trilhas sonoras, é muito raro assistirmos a um filme ruim que tenha uma boa música. Isto fica óbvio ao lembrarmos de que a música vem a partir do filme, e não o contrário. Assim, não é exatamente uma coincidência percebermos que quase todos os grandes filmes da história (novos ou antigos), têm também ótimas trilhas sonoras. Aproveitando então a temática da escrita, gostaria de abordar boas músicas a partir dos criadores das estórias que vieram a inspirá-las.<br /><br />Um dos fatos mais curiosos do meio roteirístico hollywoodiano ocorreu em <strong>1957</strong>. Era noite de entrega do <strong>Oscar</strong>, e um homem assistia à transmissão com a filha pequena. Chegando o momento do prêmio para melhor roteiro original, o vencedor foi um tal e ausente Robert Rich, pelo roteiro de “<strong>The Brave One</strong>”. A menina, que assistia pela TV com o pai, gritou contente: “<em>Nós vencemos, pai! Vamos buscar o prêmio amanhã! Vamos?</em>”, ao que ele respondeu: “<em>Infelizmente não podemos, querida...</em>”. Este homem era <strong>Dalton Trumbo</strong>. Seu pseudônimo Robert Rich fora usado como forma de transpor o terrível embargo que ele e outros roteiristas sofreram da indústria quando o governo norte-americano resolveu procurar comunistas dentro do cinema. Após ser colocado numa lista negra, por se recusar a delatar companheiros supostamente comunistas, Dalton passou a ser evitado pelos estúdios e após passar meses numa prisão, foi solto para permanecer numa batalha infrutífera para arrumar trabalho.<br /><br />Aquele Oscar misterioso, ganho por ele, tornou-se um símbolo no meio cinematográfico, e trouxe à tona uma profunda reflexão sobre a tal Lista Negra. A partir daquele prêmio, alguns profissionais dos grandes estúdios passaram a desafiar os tratados de “embargo” propostos pelo governo, e aos poucos Dalton Trumbo e outros roteiristas puderam voltar a trabalhar.<br /><br />Um dos primeiros filmes escritos por Trumbo após sua volta oficial ao cinema foi “<strong>Exodus</strong>”. Este filme gerou uma trilha sonora cujo tema principal é ainda hoje aclamado como um dos mais belos já feitos para a Sétima Arte:<br /><br /><strong>- Ernest Gold – Exodus:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=jsmZeo1Tc9A&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=jsmZeo1Tc9A&feature=related</a><br /><br />Outra maravilha musical, retrato sonoro vívido e brilhante de um mundo mágico, tem uma origem que não deixa de ser, também, bastante dramática.<br /><br />Antes de ser publicada, a escritora <strong>J.K. Rowling</strong>, criadora da série de livros <strong>Harry Potter</strong>, vivia uma rotina constante entre a luta para sair da miséria e a depressão. Sua melancolia sobre a própria condição e suposta incapacidade chegou ao ponto dela, por alguns meses, acordar de manhã e ficar surpresa com o fato de sua filha pequena ainda estar viva.<br /><br />Hoje em dia, já consagrada, estima-se que o auxílio de Rowling a causas em defesa das crianças e das mulheres já somem o equivalente a astronômicos <strong>200 milhões de dólares</strong>.<br /><br />Transposta para o cinema, a saga de Harry Potter ganhou uma ambientação musical que já é considerada um clássico, criada por ninguém menos que <strong>John Williams</strong>. Mestre absoluto em gerar melodias marcantes, John carimbou na série o tema batizado de “<strong>Hedwige’s Theme</strong>”. A música propõe a leveza e beleza do vôo da coruja branca, e estou quase certo de que o tema tem uma pitada de inspiração em <strong>Lago dos Cisnes</strong>. Vejamos:<br /><br /><strong>- John Williams – Hedwige’s Theme:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=UhL2HRAVKZs">http://www.youtube.com/watch?v=UhL2HRAVKZs</a><br /><br /><strong>- Tchaikovsky – Lago dos Cisnes:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=1ea90L91eZk">http://www.youtube.com/watch?v=1ea90L91eZk</a><br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-42084274585829242172009-03-24T19:04:00.008-03:002009-03-24T19:21:23.168-03:00Notícias pessoais<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKfuArff_daowD9Y0xk8-ciaUU2AMEQMofhLZYGy_K6uh0PA1ScTdpfopTHisaZ3H4-CH5UdgxyYZmvKe34alrOw6J2fMOOBwwHdYf7x3QyeRWzTyvxRT_xyBYjT3pcbUklwWA0uwf9PA/s1600-h/imagem_for%C3%A7a2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5316881530765221650" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 266px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKfuArff_daowD9Y0xk8-ciaUU2AMEQMofhLZYGy_K6uh0PA1ScTdpfopTHisaZ3H4-CH5UdgxyYZmvKe34alrOw6J2fMOOBwwHdYf7x3QyeRWzTyvxRT_xyBYjT3pcbUklwWA0uwf9PA/s320/imagem_for%C3%A7a2.jpg" border="0" /></a><br /><div><div>Olá, amigos e amigas!<br /><br />Neste domingo estreou, no Teatro Juca Chaves, a segunda parte da trilogia teatral adaptada dos livros "<strong>O Amor Jamais Te Esquece</strong>", "<strong>A Força da Bondade</strong>" e "<strong>Sob as Mãos da Misericórdia</strong>".<br /><br />O livro 2, "<strong>A Força da Bondade</strong>", transformou-se numa peça emocionante e dramática, sob direção de Marco Nicolatto, o líder da Cia. Operários do Palco, da qual faço parte.<br /><br />Como o blog é sobre música (embora declaro ser esta uma digressão no tocante ao título do mesmo) gostaria de apresentar a vocês algumas das músicas que compus para o espetáculo. Tratam-se de "<strong>O Circo Romano</strong>" e "<strong>Romance e Drama</strong>", postadas em:<br /><br /><a href="http://www.tramavirtual.com.br/barcamor">www.tramavirtual.com.br/barcamor</a><br /></div><div></div><div></div><div></div><div>Para maiores detalhes, acessem: <a href="http://www.operariosdopalco.com.br/">http://www.operariosdopalco.com.br/</a><br /></div><div></div><div></div><div></div><div>Ouçam e vão assistir!</div></div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-14692770422024621982009-03-02T18:25:00.007-03:002009-03-04T23:40:38.706-03:00#66 - O Canto das Montanhas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyzR6gn5G3IUhk4NyYTA6qR1803NVG4lkQNB8dqLZtcLxTi6BQO9YoGDtrj3jtsc0e_Dp6o-7ERdg-fbPC5XIgNDGDo5XJHMtk7g-NmdoX9efJgKzaYfkRUxe6j9qQpsQnriYZr18B95I/s1600-h/andina.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5308704961560971010" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 238px; CURSOR: hand; HEIGHT: 281px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyzR6gn5G3IUhk4NyYTA6qR1803NVG4lkQNB8dqLZtcLxTi6BQO9YoGDtrj3jtsc0e_Dp6o-7ERdg-fbPC5XIgNDGDo5XJHMtk7g-NmdoX9efJgKzaYfkRUxe6j9qQpsQnriYZr18B95I/s320/andina.jpg" border="0" /></a><br /><div>É estranho como nós, quase sem perceber, voltamos boa parte de nossa apreciação das músicas aos intérpretes. Não há dúvidas de que o talento dos músicos, cantores, serve não só para materializar algo que pulsa temporariamente no mundo abstrato, como também para dar às músicas diferentes níveis de brilho e riqueza.<br /><br />Um fato causou uma inversão de valores em mim, quanto a este assunto. Ao tomar contato com a belíssima contribuição do grupo brasileiro <strong>Tarancón</strong>, percebi que as espetaculares canções <strong>folclóricas andinas</strong> (sobretudo <strong>bolivianas</strong>) perdiam completamente o encanto na voz de intérpretes refinados.<br /><br />Ao serem ouvidas, por outro lado, sob o espírito de artistas menos “dotados” (na falta de outro termo), que expressam simplicidade em suas performances, tudo ganha um espírito real e muito envolvente.<br /><br />Talvez isto se deva ao fato da arte andina ter por princípio, mesmo sob temas tristes, a expressão da alegria e do pulsar vigoroso da vida. A cultura musical, sobretudo, prestava-se a reuniões familiares, de companheiros, ou seja: comunhão.<br /><br />É sempre muito difícil descobrir quem são os autores de músicas tradicionais ou folclóricas. Mas fica aqui uma reverência ao citado grupo <strong>Tarancón</strong>, sem o qual muitas destas obras-primas ficariam relegadas em seus locais de origem.<br /><br /><strong>- Minha preferida: “Boquita de Cereza”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=ujEoQP_UlQc">http://www.youtube.com/watch?v=ujEoQP_UlQc</a><br /><br /><strong>- Canção de protesto: “Pobre Mi Gente”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=PoEMraUFqfU">http://www.youtube.com/watch?v=PoEMraUFqfU</a><br /><br /><strong>- A respeito do rito de rua Tinku, que prepara jovens para a fase adulta “El Tinku”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=PuciXZkFIMI">http://www.youtube.com/watch?v=PuciXZkFIMI</a><br /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>- Adendo, "Ojos Azules", que tanto procurei há algum tempo e só agora encontrei:</strong></span></div><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=c_y5vKfwhQc&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=c_y5vKfwhQc&feature=related</a></div><div></div><div></div><div><strong><span style="color:#cc0000;"></span></strong> </div><div><strong><span style="color:#cc0000;"></span></strong> </div><div><strong><span style="color:#cc0000;">- "Sariri":</span></strong></div><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=-TvvD-ZihTk&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=-TvvD-ZihTk&feature=related</a></div><div></div><div></div><div> </div><div> </div><div>Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-80346442492881897142009-03-02T18:00:00.004-03:002009-03-08T10:13:14.917-03:00#65 - Metralhadora de Hits<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipJO7f2QsAlISI1De18pYPdjtnBYsP3x-Fcev8ILSSxquBIjtwjEqlfEbTD8xDksvS7vnNdPbPknJ_FFMx-A1K6dvLs3SStkh3ZRecwZdaRxC790TzXBO982qyJ0iRipxt0DZ6j48BsTk/s1600-h/Tony+Hatch.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5308699093304004594" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 248px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipJO7f2QsAlISI1De18pYPdjtnBYsP3x-Fcev8ILSSxquBIjtwjEqlfEbTD8xDksvS7vnNdPbPknJ_FFMx-A1K6dvLs3SStkh3ZRecwZdaRxC790TzXBO982qyJ0iRipxt0DZ6j48BsTk/s320/Tony+Hatch.jpg" border="0" /></a><br /><div>Na época da convocação do pobre jovem <strong>Tony Hatch</strong> para o exército inglês, os mais dramáticos poderiam ter pensado: “<em>estão pondo em perigo a carreira de um grande músico!</em>”. Mas o que houve foi exatamente o contrário.<br /><br />Tony Hatch já vinha se mostrando talentoso na arte de compor canções, e embora tivesse lidado com diversas oportunidades anteriormente, exatamente após retornar do exército, em <strong>1959</strong>, é que sua carreira deslanchou para o estrelato.<br /><br />O fato é que o cotidiano no “Serviço Nacional” não o afastou da música. Além de desenvolver atividades com a banda dos soldados, ficou conhecendo a mágica especial que embebia os eventos musicais promovidos pelo exército, em que talentosas cantoras tiravam os soldados por alguns instantes, com suas vozes e encantos, daquele estado de tensão e brutalidade.<br /><br />Foi provavelmente assim que Tony Hatch conheceu <strong>Petula Clark</strong>, magnífica cantora que viria a atingir o topo das paradas musicais gravando várias pérolas do compositor.<br /><br />Algumas delas:<br /><br /><strong>“Call Me” – interpretada por Donna Loren:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=bSaM8WbscYk">http://www.youtube.com/watch?v=bSaM8WbscYk</a><br /><br /><strong>“Downtown” – na voz de Petula Clark:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=FKCnHWas3HQ&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=FKCnHWas3HQ&feature=related</a><br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-44753261696370713632009-02-20T10:05:00.004-03:002009-04-03T12:55:43.517-03:00#64 - Gênio e Louco (Redundância?)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzCTYiZSPNUk55JrmZ1mm6gNwlZ9IBVmAKH_F1Z5zXOWOGRP48NTJ6e8DzRInaiBgRYnTgPusZdosz5R65ouPz9pdfNpktgbqBxBglw10Mg2UrHPz1rVInMa_ZdzMDNisdq9YUP-7MdeM/s1600-h/robert_clara_schumann.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5304865326899238770" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 266px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzCTYiZSPNUk55JrmZ1mm6gNwlZ9IBVmAKH_F1Z5zXOWOGRP48NTJ6e8DzRInaiBgRYnTgPusZdosz5R65ouPz9pdfNpktgbqBxBglw10Mg2UrHPz1rVInMa_ZdzMDNisdq9YUP-7MdeM/s320/robert_clara_schumann.jpg" border="0" /></a><br /><div>Frequentemente, quando nos propomos a observar a vida dos grandes gênios musicais dos tempos passados, nos deparamos com descrições bastante intensas sobre comportamentos excêntricos, bizarros... o que nos faz concluir (em nosso costume de generalismo) que os compositores clássicos eram todos um bando de malucos.<br /><br />Ainda assim, estes grandes mestres conseguiam fechar trajetórias razoáveis, de uma forma ou de outra. O que dizer então se nos deparássemos com um desses marcos da música que fosse oficialmente vestido em camisa-de-força? Bem, diríamos, esse deve ter realmente passado dos limites! (limites bem generosos quando o assusto é o espírito artístico, convenhamos).<br /><br /><strong>Robert Alexander Schumann</strong>, pianista e um dos compositores alemães mais venerados da história, teve uma vida de grandes azares. Ainda assim, para compensar, as forças do destino lhe concederam a bênção de não ser solitário – característica comum de seus colegas. Em <strong>1830</strong>, contando vinte anos de idade, juntou-se ao professor de piano <strong>Friedrich Wieck</strong>. Ao deparar-se com o talento de Schumann, Wieck escreveu a um parente do rapaz dizendo: “<em>em três anos posso torná-lo o melhor pianista de toda a Europa</em>”. E Schumann, ao deparar-se com a filha de Wieck, <strong>Clara</strong>, apaixonou-se imediatamente.<br /><br />Clara tinha nove anos de idade, e demonstrava extremo talento ao piano. Wieck desejava transformar Schumann em um solista. Schumann desejava ser compositor. A vontade de Schumann prevalesceu não por rebeldia, mas pela ironia do destino: o rapaz, por si mesmo, treinou tanto e tão pesado que arruinou um dos dedos.<br /><br />Quando Clara completou 16 anos, Schumann finalmente conseguiu realizar seu sonho de casar-se com ela, o que vinha sendo violentamente contestado por Wieck. A união tornou-se uma das maiores bênçãos na vida de Schumann, já que as talentosas interpretações de Clara para as composições pianísticas do marido alimentavam o ânimo de Schumann a direcionar seu gênio rumo a uma revolução na música.<br /><br />Uma de suas obras destaca-se como sendo um resumo de toda a sua maestria, virtuosismo e inspiração. Trata-se do 3º Movimento de seu <strong>Concerto para Piano em Lá Menor</strong>. A riqueza de liberdade, de texturas, de tonalidades, criam nesta obra-prima um vitral musical luminoso e intrigante. É o tipo de música que certamente enriquece o ser humano que busca decifrá-la... Tentemos:<br /><br /><strong>- Schumann, Piano Concerto em Lá Menor, 3º Movimento:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=mSt_AjvCo8s&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=mSt_AjvCo8s&feature=related</a><br /><br /><em>Esta matéria tem relação com o <strong>post #27</strong>:<br /></em>http://barcamor.blogspot.com/2008/05/27-o-cavalheiro-solitrio.html<br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-38505304245895231522009-02-20T09:07:00.003-03:002009-02-20T09:12:47.692-03:00#63 - Com quantos versos se faz uma canção...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmGlxewNYsGXHE8HxYKiHJpKx5C36aMGKz8dc575tWaVcwwSpRUFP1jdb3OUd5FdHrYHI2FqpX6TVnmeA-w6WL-ZQAN5b0GG1HTUvMdZ8gJaDg6wWDf4XqWTHRGQpLZ_NYcCVeBUznn4s/s1600-h/Secret+Garden3.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5304850875024669746" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 275px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmGlxewNYsGXHE8HxYKiHJpKx5C36aMGKz8dc575tWaVcwwSpRUFP1jdb3OUd5FdHrYHI2FqpX6TVnmeA-w6WL-ZQAN5b0GG1HTUvMdZ8gJaDg6wWDf4XqWTHRGQpLZ_NYcCVeBUznn4s/s320/Secret+Garden3.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp1W6uXVa5o4foRCG9e0CavAmzPSLUBtnPAF33pB0JSXQeTfFjCTS1uZtD5yLuG49lXSlRQh5j_mepuoxZ7VN5q8E7vg6Xx_TH_K6DZuYkRJo2Pd5jFtGD9W9-0tk8aq9x8U5W2OpQTKo/s1600-h/Secret+Garden.jpg"></a></div><div>Em <strong>1995</strong> acontecia mais uma edição do <strong>Festival Eurovisão</strong>, um concurso de canções televisivo dos mais importantes do mundo, com uma audiência que já chegou a centenas de milhões de espectadores. Como sempre, vários países, não só da Europa, estavam com suas canções originais inscritas e seus respectivos intérpretes.<br /><br />No ano citado, em especial, algo ocorreu de intrigante... Dentre todas as belas canções apresentadas, foi escolhida como vencedora absoluta a de uma dupla formada por uma violinista e um pianista. O detalhe que chamou a atenção sobre esta vitória foi que a tal música dificilmente poderia ser denominada como “canção”, e não tinha mais do que três ou quatro pequenos versos, em poucos segundos de voz no início e final de uma obra absolutamente instrumental.<br /><br />Seria muito comum, num caso desses, que houvesse uma grande polêmica, e que os “maus perdedores” protestassem contra o resultado, talvez até com razão. Mas ninguém se levantou para contestar a vitória de “<strong>Nocturne</strong>”, e foi a partir dela que a dupla <strong>Fionnuala Sherry</strong> e <strong>Rolf Løvland</strong> (ela irlandesa, ele norueguês) surgiu para o mundo, sob o nome de <strong>Secret Garden</strong>.<br /><br />Ouvindo a citada música, compreendemos por que coube aos demais apenas resignarem-se...<br /><br /><strong>- Secret Garden – “Nocturne”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=iqF9iqBZKv0&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=iqF9iqBZKv0&feature=related</a><br /><br /><strong>- Secret Garden – “Song from a Secret Garden”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=wasYNNfnfVE">http://www.youtube.com/watch?v=wasYNNfnfVE</a><br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-34431748954528494112009-02-11T17:31:00.003-02:002009-02-11T18:09:41.457-02:00#62 - "Sorria", a última mensagem do Vagabundo.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilFw9TjH2j28NyGQklow26R4JgPAPJSw2TRgUCV_1sTzra3cCbbgk_CSmFnNw8DevoR_U13v9iHMkZoIZq4EI8Yf3XA7KhxZND2oqKaJv7aG5OwxVCSFIxOw-Er5bQlRIkEZ8fpUvmI_4/s1600-h/chaplin.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301634011461909458" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 262px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilFw9TjH2j28NyGQklow26R4JgPAPJSw2TRgUCV_1sTzra3cCbbgk_CSmFnNw8DevoR_U13v9iHMkZoIZq4EI8Yf3XA7KhxZND2oqKaJv7aG5OwxVCSFIxOw-Er5bQlRIkEZ8fpUvmI_4/s320/chaplin.bmp" border="0" /></a><br /><div>Aqui neste humilde blog já foram retratadas dezenas de obras belíssimas, bem como seus criadores. Alguns deles me são especialmente caros, e ainda assim pude formular algo a respeito deles.<br /><br />Mas tentar falar qualquer coisa sobre <strong>Charlie Chaplin</strong> conseguiu me causar, pela primeira vez, uma completa sensação de impotência textual. Diante de tão sublime espírito, as palavras parecem sacrilégio, e se recusam a surgir...<br /><br />Passo então para o objetivo central deste post, que é a expressão da criatividade musical de Chaplin. Trata-se das canções compostas por ele para o último filme com seu famoso personagem Vagabundo: “<strong>Tempos Modernos</strong>”.<br /><br />- “<strong>Smile</strong>” <em>na voz de Nat King Cole</em>:<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=5sqLRNVmR44">http://www.youtube.com/watch?v=5sqLRNVmR44</a><br /><br />- <em>“<strong>Smile</strong>”, versão do filme</em>:<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Ps6ck1ejoAw">http://www.youtube.com/watch?v=Ps6ck1ejoAw</a><br /><br />- <em>“<strong>A Non-Sense Song</strong>” (primeira vez que se ouve a voz de Chaplin no cinema)</em>:<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=eZhSvSvMBgU&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=eZhSvSvMBgU&feature=related</a><br /><br /><br />Sorria...</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-3644732225287622492009-02-11T17:22:00.003-02:002009-02-11T17:30:56.175-02:00#61 - Xís<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiAl32wM7R044dh3cC8MucNtUuI7TljZdrW0rVfUhQvcBg5MLUVSRaI6WHYB49oVuPPm9FIVH4228btlHEPpyPjG-7V7fTmKq2awaLMyowR0-lCTWwA6Fv3tT48BRRhtcUDXnRdhACOmk/s1600-h/Symphony%2520X.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5301624148757287042" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 196px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiAl32wM7R044dh3cC8MucNtUuI7TljZdrW0rVfUhQvcBg5MLUVSRaI6WHYB49oVuPPm9FIVH4228btlHEPpyPjG-7V7fTmKq2awaLMyowR0-lCTWwA6Fv3tT48BRRhtcUDXnRdhACOmk/s200/Symphony%2520X.jpg" border="0" /></a><br /><div>Convenhamos que os fãs de bandas ao estilo da <strong>Symphony X</strong> automaticamente adivinhariam a nacionalidade de seus membros... Algo entre Nova Zelândia, Alemanha, ou algum desses países geradores profícuos desse gênero de músicos.<br /><br />Convenhamos também, entretanto, que os próprios compatriotas do <strong>Symphony X</strong>, os <strong>norte-americanos</strong>, os rotulariam do mesmo modo, já que são praticamente desconhecidos na própria casa.<br /><br />Nem o líder da banda, <strong>Michael Romeo</strong> (compositor principal e extraordinário guitarrista), consegue definir bem o som do grupo, mas o nome nos dá o plano geral. “Symphony” (sinfonia) revela forte influência clássica/erudita, e o “X” é algo que sabemos ser muito apreciado por fãs de ficção científica ou temas misteriosos e mitológicos. Essas podem ser as linhas gerais.<br /><br />Talvez pudéssemos enumerar vários outros grupos tão ou mais técnicos instrumentalmente do que o Symphony X... e olhe que eles são bastante refinados, mas o que destaca a banda de todas as outras é uma genialidade melódica singular, e constantemente nos deparamos, ouvindo suas músicas, com trechos magníficos e inspiradores, como:<br /><br />- <em>O refrão de “<strong>The Accolade</strong>”, que só vem aos <strong>‘3:35</strong>:<br /></em><a href="http://www.youtube.com/watch?v=SdeijfndRTA">http://www.youtube.com/watch?v=SdeijfndRTA</a><br /><br /><em>- A hipnose rítmica de “<strong>Communion and the Oracle</strong>”:<br /></em><a href="http://www.youtube.com/watch?v=jkRO3lzA2YY&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=jkRO3lzA2YY&feature=related</a><br /><br /><em>- A sublimidade após o frenesi aos <strong>‘3:31</strong> em “<strong>The Edge of Forever</strong>”:<br /></em><a href="http://www.youtube.com/watch?v=j0f89fcIayw">http://www.youtube.com/watch?v=j0f89fcIayw</a><br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-36315964895749724282008-12-31T13:02:00.004-02:002008-12-31T13:10:34.745-02:00#60 - A banda de um homem só<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMn6XcobdYF2fwXk02lEvJN9k4g1eUWdauaynJddqrKqKrOAdaJo9Xzd9tJjdtEy1cbc4kMi-CNcA-2nqnCr5t_aV8lIq8Stt-1b9BCuYfC4I7H9euPOTPEPHAGq4rDC50LU7XWL48Gi0/s1600-h/BobbyMcFerrin.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285970875589364882" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 136px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMn6XcobdYF2fwXk02lEvJN9k4g1eUWdauaynJddqrKqKrOAdaJo9Xzd9tJjdtEy1cbc4kMi-CNcA-2nqnCr5t_aV8lIq8Stt-1b9BCuYfC4I7H9euPOTPEPHAGq4rDC50LU7XWL48Gi0/s200/BobbyMcFerrin.jpg" border="0" /></a><br /><div>Uma situação hipotética...<br /><br />Imagine que eu te convide, empolgadíssimo, para ir comigo a um show. Você me pergunta do que se trata, e eu respondo que é de um cantor maravilhoso, filho do primeiro barítono negro a obter reconhecimento. Digo que é imperdível, já que o homem tem uma capacidades vocal extraordinária (cerca de 4 oitavas), e que além de tudo detém uma misteriosa técnica oriental de vocalizar, sozinho, mais de uma nota ao mesmo tempo.<br /><br />Talvez você fique empolgado. E lá vamos nós, felizes.<br /><br />Agora, o que você sentiria se, ao chegar ao tal show, se deparasse com um palco absolutamente vazio? E o que pensaria, então, quando entrasse finalmente o tal cantor, e ele viesse com nada além de um microfone, e começasse a fazer uns passinhos desajeitados, e a soltar uns murmúrios sem sentido?<br /><br />E se eu garantisse que, nos dois minutos seguintes você já estaria provavelmente com vontade de aplaudi-lo de pé?<br /><br />Acreditaria? Então veja com os próprios olhos, e ouça com os próprios ouvidos...<br /><br />Com vocês, o maestro <strong>Bobby McFerrin</strong>:<br /><br /><strong>Improvisação:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=MVVUMNv1t9w">http://www.youtube.com/watch?v=MVVUMNv1t9w</a><br /><br /><strong>Invenções Espontâneas:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=5VfyMPHzYdQ&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=5VfyMPHzYdQ&feature=related</a><br /><br /><strong>“Bobby McFerrin – Drive”:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=LtXrKo8Btfc&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=LtXrKo8Btfc&feature=related</a><br /><br /><strong>“Bobby McFerrin – Ave Maria”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=PgvJg7D6Qck&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=PgvJg7D6Qck&feature=related</a><br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-13725198730373465662008-12-31T10:00:00.004-02:002008-12-31T10:06:42.341-02:00#59 - Basil - O Bárbaro<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrJ2-8hkpNE8oOds1EGqbGWDXF4K7NNq1HCaOBUNPL7QTn8XXJUnbWBwr_RYZlCljEXIkyd1ngZSAmd4tA_2hXBfs43YAVek0SmGFimGr3OpzXBFqNrMyNhzgzvyP6rgBPq2HtRnySpko/s1600-h/basilpoledouris.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285923738589236722" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 193px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrJ2-8hkpNE8oOds1EGqbGWDXF4K7NNq1HCaOBUNPL7QTn8XXJUnbWBwr_RYZlCljEXIkyd1ngZSAmd4tA_2hXBfs43YAVek0SmGFimGr3OpzXBFqNrMyNhzgzvyP6rgBPq2HtRnySpko/s200/basilpoledouris.jpg" border="0" /></a><br /><div>Eu aposto com toda segurança: se você perguntar a qualquer fã de RPG ou temas medievais, qual é a trilha sonora favorita dele, o indivíduo que não responder “<strong>Conan – O Bárbaro</strong>” só o fará por nunca tê-la ouvido.<br /><br />Esta obra musical antológica foi composta por <strong>Basil Poledouris</strong>, um grego criado nos EUA entre o som do órgão de sua igreja, alguns pequenos encargos eclesiásticos e aulas de piano.<br /><br />O que mais impressiona no estilo de Basil é sua capacidade de mergulhar tão fundo, e com tanta propriedade, em aspectos extremamente distintos da música. A trilha de “Conan – O Bárbaro” é um resumo desta sua genialidade, que vai das mais potentes forças telúricas ao mais sublime lirismo.<br /><br />Sua filmografia (curta para um artista de seu nível) também reflete esse extremismo, já que nela há necessariamente filmes bastante adversos entre si (“<strong>Conan</strong>” e “<strong>Free Willy</strong>”, ou “<strong>Robocop</strong>” e “<strong>A Lagoa Azul</strong>”).<br /><br />A seguir vão links para sua obra-prima, algumas de minhas partes favoritas de “Conan – O Bárbaro”. Por último posto um vídeo raríssimo, feito por um espectador: o próprio Basil regendo seu tema mais famoso e recebendo uma das mais longas ovações de sua vida, pouco antes de falecer em 2006.<br /><br /><strong>“Conan, O Bárbaro – Anvil of Crom”:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=sHDmXtW9Yx0">http://www.youtube.com/watch?v=sHDmXtW9Yx0</a><br /><br /><strong>“Conan, O Bárbaro – Theology / Civilization”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Gur7kJythgM&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=Gur7kJythgM&feature=related</a><br /><br /><strong>“Conan, O Bárbaro – Wifeing”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=4HOauI2KBS0">http://www.youtube.com/watch?v=4HOauI2KBS0</a><br /><br /><strong>Basil Poledouris regendo:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=NaBBQsRvwkU&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=NaBBQsRvwkU&feature=related</a><br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-58833486987301480602008-12-24T09:26:00.005-02:002008-12-24T09:35:38.865-02:00#58 - Boas Festas!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0gIdFRhkKbH1Z6c3nK-_BySTDG5pdC55MQx6AltZS8i_bHMHFss4Crow3F1-ZsIxZ96J5nK-EJGVs35V3edMj5dnY0EZKFupv-ApE7IxDreEe0GrJ3GMO5yrq4dVMP_JdYDLcwPq6sls/s1600-h/little-jesus.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5283318344985734770" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 219px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0gIdFRhkKbH1Z6c3nK-_BySTDG5pdC55MQx6AltZS8i_bHMHFss4Crow3F1-ZsIxZ96J5nK-EJGVs35V3edMj5dnY0EZKFupv-ApE7IxDreEe0GrJ3GMO5yrq4dVMP_JdYDLcwPq6sls/s320/little-jesus.jpg" border="0" /></a><br /><div>Gostaria de, em primeiro lugar, desejar a todos um Feliz Natal. E em segundo lugar, gostaria de sugerir que, em meio a tantas correrias naturais pelos produtos costumeiros das Festas, todos pudéssemos, no mínimo, tirar alguns instantes para refletirmos sobre a razão de existência desta data.<br /><br />Esquecendo discussões inúteis sobre datações, há pouco mais de dois mil anos veio ao mundo um homem que dividiu a contagem dos anos em <strong>Antes</strong> e <strong>Depois</strong>, por nos ensinar a amar.<br /><br /><strong>Jesus de Nazaré</strong> dividiu a História Planetária por inverter totalmente o paradigma moral da época. Ao invés de “olho por olho, dente por dente”, o amor incondicional e o perdão tornaram-se as novas Leis Humanas e o mais difícil dos desafios íntimos que temos de enfrentar.<br /><br />Tamanho é o absolutismo de seu ensinamento que ainda hoje raros são aqueles que conseguem pôr em prática. Ainda assim, o desafio está colocado, não como uma lei religiosa vazia, mas como o único caminho para a felicidade verdadeira (a coletiva) e para a evolução do mundo.<br /><br />Existem muitas músicas natalinas, e gostaria de postar uma de minhas favoritas numa versão mais moderna que achei bem bonita. E também uma clássica homenagem de <strong>Bach</strong> ao Mestre da Humanidade.<br /><br /><strong>“God Rest Ye Merry Gentlemen</strong>”(autor desconhecido):<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=01uoLNxSLrY">http://www.youtube.com/watch?v=01uoLNxSLrY</a><br /><br /><strong>“Bach – Jesus Alegria dos Homens”:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=DNdjML2kquc&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=DNdjML2kquc&feature=related</a><br /><br /><em>“Ame ao próximo como a ti mesmo, e a Deus sobre todas as coisas.”<br /></em><br />Feliz natal a todos!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-55334127738836262302008-12-24T08:42:00.002-02:002008-12-24T08:44:47.286-02:00#57 - Bicho do mato<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6TPqkqQH-y0UK2A1y7fOhq1oSgZa56AOkvd8pYSurvjr2q2-K_4fewteTujwt_ysOTwQXN4DYUMA-oucro8EkXP_SQ-b_03nS4rojMDxO_TfLCRztkLhpTJ-zay1OmJZTgyTMRLhn5vs/s1600-h/almir+sater1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5283305477660917522" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6TPqkqQH-y0UK2A1y7fOhq1oSgZa56AOkvd8pYSurvjr2q2-K_4fewteTujwt_ysOTwQXN4DYUMA-oucro8EkXP_SQ-b_03nS4rojMDxO_TfLCRztkLhpTJ-zay1OmJZTgyTMRLhn5vs/s200/almir+sater1.jpg" border="0" /></a><br /><div>E aquele jovem que seria advogado no Rio de Janeiro decidiu largar tudo e voltar para sua terra. Por quê? Ideologia, epifania...?<br /><br />Somente o talento de <strong>Almir Sater</strong> nos fornece a pista para explicar tamanho risco... deixar uma metrópole importante, um curso importante, numa idade tão decisiva, para voltar à sua casa: um lugar tão remoto aonde, na maior parte do ano, só se pode chegar de avião.<br /><br />Ao ouvir as músicas de Almir, pode-se compreender perfeitamente o universo que povoa seu íntimo, e este universo é sua terra natal. Seu lar de origem é tão perdido na imensidão pantaneira que os indivíduos lá são obrigados a viver aglutinados à natureza e a obedecerem rigorosamente os seus ciclos. Lá também perde-se a noção de “propriedade”, e a única coisa que se consegue chamar de “casa” é a paisagem.<br /><br />As músicas de <strong>Almir Sater</strong> são uma tradução gritante deste contexto. Sua voz é pacífica, seu toque de viola é brilhante, e suas letras a poesia da natureza.<br /><br /><strong>-“Terra de Sonhos”:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Vj4oCRUbrno">http://www.youtube.com/watch?v=Vj4oCRUbrno</a><br /><br /><strong>-“Trem do Pantanal”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=NcfFvcxOnSM">http://www.youtube.com/watch?v=NcfFvcxOnSM</a></div><div> </div><div>Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4912292049656687674.post-56510925998870778762008-12-12T13:57:00.003-02:002008-12-12T14:00:56.290-02:00#56 - "Que que deu nesse menino?..."<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU0k18IqmEGESLZ2dIIiesJM2wZ0vcGTkMumx0m7yRRFQXfauTBTfLnDbmxwZLJ4zOA1rTfnWWnf4o5X60K5cMSwlQ5dp57jtetmCjqxP9OSFT3syS0vNKZ9Sx_WfBZv2qEfOz-UUy5DI/s1600-h/Mckee380gh.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5278933625355464578" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 156px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU0k18IqmEGESLZ2dIIiesJM2wZ0vcGTkMumx0m7yRRFQXfauTBTfLnDbmxwZLJ4zOA1rTfnWWnf4o5X60K5cMSwlQ5dp57jtetmCjqxP9OSFT3syS0vNKZ9Sx_WfBZv2qEfOz-UUy5DI/s200/Mckee380gh.jpg" border="0" /></a><br /><div>Não seria mesmo fácil encontrar uma forma empolgante de falar sobre <strong>Andy McKee</strong>, ou de narrar sua ainda curta história musical.<br /><br />É tudo muito simples, muito comum... O tipo de coisa que ocorre de maneira repentina e quase ninguém nota. Deve ser igual a visitar parentes e encontrar aquele garotinho de 12 anos que você não vê há 5 anos, e grita: “Meu Deus, o que aconteceu com você?!”.<br /><br />Sabe-se lá o que ocorreu... <strong>Andy McKee</strong> tinha 13 anos, e deu na cabeça dele fazer umas aulas de violão. Não houve nada de mais, já que o garoto não dava a mínima para as lições. Um primo (desses primos quaisquer, que todo mundo tem), foi com ele, certo dia, à apresentação de um violonista bacana. Andy gostou do que viu, e comprou uma fita de vídeo com algumas técnicas do homem.<br /><br />Aí então, assim de repente, como gritar “meu Deus, o que aconteceu com você?!”, deu nisso. McKee tornou-se um violonista compositor, detentor de uma incrível capacidade de fazer com duas mãos o que normalmente necessitaria de quatro.<br /><br />A música “<strong>Drifting</strong>”, de seu terceiro CD, já foi assistida mais de <strong>8 milhões</strong> de vezes no <strong>Youtube</strong>.<br /><br /><strong>“Andy McKee – Drifting”:<br /></strong><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Ddn4MGaS3N4&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=Ddn4MGaS3N4&feature=related</a><br /><br /><strong>“Andy McKee – Art of Motion”:</strong><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=nmE3QaGetn4&feature=channel">http://www.youtube.com/watch?v=nmE3QaGetn4&feature=channel</a><br /><br />Bom proveito!</div><div class="blogger-post-footer">Gustavo Barcamor</div>Unknownnoreply@blogger.com0