Imagine que eu te convide, empolgadíssimo, para ir comigo a um show. Você me pergunta do que se trata, e eu respondo que é de um cantor maravilhoso, filho do primeiro barítono negro a obter reconhecimento. Digo que é imperdível, já que o homem tem uma capacidades vocal extraordinária (cerca de 4 oitavas), e que além de tudo detém uma misteriosa técnica oriental de vocalizar, sozinho, mais de uma nota ao mesmo tempo.
Talvez você fique empolgado. E lá vamos nós, felizes.
Agora, o que você sentiria se, ao chegar ao tal show, se deparasse com um palco absolutamente vazio? E o que pensaria, então, quando entrasse finalmente o tal cantor, e ele viesse com nada além de um microfone, e começasse a fazer uns passinhos desajeitados, e a soltar uns murmúrios sem sentido?
E se eu garantisse que, nos dois minutos seguintes você já estaria provavelmente com vontade de aplaudi-lo de pé?
Acreditaria? Então veja com os próprios olhos, e ouça com os próprios ouvidos...
Com vocês, o maestro Bobby McFerrin:
Improvisação:
http://www.youtube.com/watch?v=MVVUMNv1t9w
Invenções Espontâneas:
http://www.youtube.com/watch?v=5VfyMPHzYdQ&feature=related
“Bobby McFerrin – Drive”:
http://www.youtube.com/watch?v=LtXrKo8Btfc&feature=related
“Bobby McFerrin – Ave Maria”:
http://www.youtube.com/watch?v=PgvJg7D6Qck&feature=related
Bom proveito!